segunda-feira, 29 de abril de 2013

TODO O JOELHO SE DOBRARÁ AO SEU NOME YESHUA É YHWH


TODO O JOELHO SE DOBRARÁ AO SEU NOME

                              YESHUA É YHWH

Vítor Quinta
Novembro 2008

A Palavra de Elohim, tanto nas Escrituras Hebraicas como nas Apostólicas fala-nos de
Um Elohim Único ao qual todo o joelho se dobrará.
Vamos analisar as passagens que nos falam Daquele ao qual se dobrará todo o
joelho, tanto dos que estão no céu (a Sua corte celestial), como dos que habitam na
Terra para podermos compreender a multiplicidade em poder, majestade e glória do
Elohim da Bíblia, O Elohim YHWH.
Em Isaías 45:21-23 YHWH dá-nos estas palavras acerca de Si Mesmo: “Anunciai,
e chegai-vos, e tomai conselho todos juntos; quem fez ouvir isto desde a
antiguidade? Quem desde então o anunciou? Porventura não sou eu, YHWH?
Pois não há outro Elohim senão eu; Elohim justo e Salvador não há além de mim.
Olhai para mim, e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou
Elohim, e não há outro. Por mim mesmo tenho jurado, já saiu da minha boca a
palavra de justiça [a Minha Lei], e não tornará atrás; que diante de mim se
dobrará todo o joelho, e por mim jurará toda a língua.”
Reparemos na frase: “Elohim  justo e Salvador não há além de mim”, e comecemos
por relacionar Este Elohim Todo-Poderoso (O Pai) com Seu Filho Yeshua1,
precisamente Aquele que nos é dado como Salvador – O Elohim e Salvador de Israel.
A este respeito vamos meditar no que nos é dito no Salmo 47:7 – “Pois Elohim é o
Rei de toda a terra, cantai louvores com inteligência” e, de seguida, leiamos o
que nos diz também em Isaías 54:5 – “Porque o teu Criador é o teu marido;
YHWH dos Exércitos é o seu nome; e o Santo de Israel é o teu Redentor; que é
chamado o Elohim de toda a terra”.
1 Utilizamos o Nome do Salvador na sua forma aramaica “Yeshua” e não na que é derivada da
transliteração do nome que Lhe foi dado no grego: Ieosus, da qual derivou Jesus tanto para a língua
inglesa como para a portuguesa. Poderíamos igualmente utilizar o Seu Nome em aramaico, tal como
Ele é referido na Bíblia algumas vezes: “MarYah”, que significa, “Senhor Yah”.
2
Na realidade, o que podemos facilmente concluir destas palavras é que O Pai e O
Filho são Um Único Elohim (do hebraico: echad, que traduz a ideia de “unidade
composta”). Esta conclusão é ainda corroborada pelas passagens que nos são
dadas no Evangelho de João, em João 1:1, 14 – “No princípio era o Verbo, e o
Verbo estava com Elohim, e o Verbo era Elohim … E o Verbo se fez carne, e
habitou entre nós, e vimos a sua glória, como a glória do unigénito do Pai,
cheio de graça e de verdade”. Na realidade, não são só os judeus que adoram Um
Elohim Único. Os cristãos também, pois reconhecem que O Filho é uma emanação,
uma manifestação do Pai. Ou seja O Emanuel, O Elohim connosco, na forma de
Homem.
Este Mesmo Elohim Único que veio em carne e que Se ofereceu a Si mesmo para
resgate de muitos. Este Mesmo que se entregou para nos resgatar da mão de
Satanás, pelo arrependimento, pelo baptismo e através de uma nova vida Nele,
transformados pelo Seu Espírito Santo. Este que, achando-se na forma de Homem
não teve por usurpação ser igual a Elohim – Filipenses 2:6.
Continuemos este estudo baseados na Palavra.
YHWH continua o Seu discurso apontando já para Aquele que havia de vir (e que
veio), O Seu Filho: Isaías 45:24-25 – “De mim se dirá: Deveras em YHWH há
justiça e força; até ele virão, mas serão envergonhados todos os que se
indignarem contra ele [Yeshua]. Mas em YHWH será justificada, e se gloriará
toda a descendência de Israel”.
Yeshua é YHWH revelado na carne, como Homem. Esta união perfeita entre O Pai e
O Filho (echad) é corroborada em muitas passagens bíblicas. Vejamos Filipenses
2:11 – “E toda a língua confesse que Mashiach Yeshua é o Senhor, para glória de
Elohim Pai.” Na realidade, só servimos a Um Senhor: O Criador e Elohim de tudo o que
foi criado e que por Ele é mantido, O Elohim revelado ao homem através de Abraão,
Isaac, Jacob, Moisés, Yeshua e tantos mais servos fiéis, pois Este É O Elohim Único.
Este Filho, Senhor Yeshua, é-nos também revelado na Sua grandeza e majestade
(como Elohim e Rei eterno, como O Verbo Divino de que nos fala o apóstolo João)
pelas palavras de Paulo em Filipenses 2:1-11, de onde extraímos agora os
versículos 5-10 – “De sorte que haja em vós o mesmo sentimento que houve
também no Mashiach Yeshua, que, sendo em forma de Elohim, não teve por
usurpação ser igual a Elohim, mas esvaziou-se a si mesmo, tomando a forma de
servo, fazendo-se semelhante aos homens; e, achado na forma de homem,
humilhou-se a si mesmo, sendo obediente até à morte, e morte de cruz. Por
isso, também Elohim o exaltou soberanamente, e lhe deu um nome que é sobre
todo o nome; para que ao nome de Yeshua se dobre todo o joelho dos que estão
nos céus, e na terra, e debaixo da terra”.
Reparemos num pormenor importante: “fazendo-Se semelhante aos homens”. Na
realidade podemos afirmar com segurança que Aquele que se achou na forma de
homem, era Filho do Elohim Altíssimo e filho de uma mulher. Ele foi gerado pelo poder
do Espírito Santo de YHWH. Yeshua tinha tanto a componente carnal, humana (por
isso Ele sofreu na Sua carne e no Seu espírito como qualquer mortal), como tinha
3
igualmente a componente divina Nele. Para levar a cabo a Sua missão até ao fim,
derramando o Seu sangue inocente como O Verdadeiro Cordeiro de Elohim, Ele
despiu-se da sua componente divina (i.e. abdicou dessa prerrogativa enquanto viveu
entre nós) e sofreu como qualquer homem mortal pode sofrer, i.e. na Sua carne
(sem pecado).
Desta “semelhança” também nos fala a Palavra em 1.João 3:2 – “Amados, agora
somos filhos de Elohim, e ainda não é manifestado o que havemos de ser. Mas
sabemos que, quando ele se manifestar, seremos semelhantes a ele; porque
assim como é o veremos”. Sim, seremos semelhantes a Ele, mas não iguais, pois
só podemos herdar parte da glória que só a Ele pertence – o “todo” só a Ele
pertence. Seremos iguais a Yeshua, o Homem, na sua condição glorificada, mas
não iguais a YHWH.
Do mesmo modo nos é dito também que seremos iguais aos anjos, que são seres
celestiais criados por Ele, O Eterno Elohim YHWH: Lucas 20:35-36 – “Mas os que
forem havidos por dignos de alcançar o mundo vindouro, e a ressurreição
dentre os mortos, nem hão de casar, nem ser dados em casamento; porque já
não podem mais morrer; pois são iguais aos anjos, e são filhos de Elohim,
sendo filhos da ressurreição”.
Este Grande Elohim e Salvador, quando foi achado na forma de homem, teve da parte
daquele anjo que O precedeu, João, o Baptista, estas palavras: Marcos 1:7 – “Após
mim vem aquele que é mais forte do que eu, do qual não sou digno de,
abaixando-me, desatar a correia das suas alparcas”. Este Elohim na carne, feito
Homem, é O que causa escândalo entre os religiosos da Sua época quando afirma a
Sua intemporalidade, ao responder em João 8:58 – “Disse-lhes Yeshua: Em
verdade, em verdade vos digo que antes que Abraão existisse, eu sou”. Para
além da humildade, estas palavras revelam o reconhecimento da grandeza, poder e
majestade Daquele que veio até nós para nos salvar. Meditemos pois nelas e
reconheçamos também quão grande e poderoso é YHWH a Quem servimos.
Olhemos agora para o conteúdo (derivado da tradução em grego) da passagem que
está em 1.Coríntios 12:3 – “Portanto, vos quero fazer compreender que ninguém
que fala pelo Espírito de Elohim diz: Yeshua é anátema, e ninguém pode dizer que
Yeshua é o Senhor [Ma-Yah], senão pelo Espírito Santo”. Esta passagem perde a
verdadeira dimensão quando traduzida do grego, pois onde diz: “ninguém pode
dizer que Yeshua é o Senhor”, deveria dizer “ninguém pode dizer que Yeshua é
Mar-Yah, senão pelo Espírito Santo”, isto é, “Mar-Yah = “Senhor2 YAH” = “YHWH”
na sua versão em aramaico3.
De alguma forma, a versão portuguesa e inglesa que derivam do grego perdem a verdadeira grandeza do que é dito pelo seu autor - Paulo, pois uma coisa é dizermos
que Yeshua é O Senhor e outra é vermos escrito na nossa Bíblia que Yeshua é Mar-Yah (YHWH).
2 “Mar” em aramaico significa “Senhor”. Esta palavra, noutras variantes, aplica-se igualmente a
senhores humanos. Porém nesta variante, “Mar”, aplica-se somente a Elohim.
3 Peshitta Aramaica.
Tomemos como exemplo o que nos é narrado no episódio da ressurreição da filha
de Jairo, em Marcos 5:22 e Lucas 8:41. Jairo era um dos principais da sinagoga, um
princípe da sinagoga. Porém, reconhecendo a majestade do Mestre, ele prostrou-se
aos Seus pés, um acto de adoração que só é devido a Elohim e tanto mais
significativo quanto ele é prestado por um judeu que era um dos principais da
sinagoga: “E eis que chegou um homem de nome Jairo, que era príncipe da
sinagoga; e, prostrando-se aos pés de Yeshua, rogava-lhe que entrasse em sua
casa”. Jairo adorou a Yeshua e Este, tal como noutras ocasiões, recebeu adoração.
Que pretendia Jairo? É-nos narrado que a sua filha de quase 12 anos estava a
morrer e ele veio pedir o socorro do Mestre. O episódio mais marcante é aquele que
se passa depois da menina ter morrido e quando Yeshua manda que todos saissem
do aposento onde se encontrava o corpo, ficando somente com Ele “Pedro, Tiago,
João, e o pai e a mãe da menina.” E a parte marcante é esta, que depois da
ressurreição da menina, Yeshua dá a seguinte instrução aos que com Ele estavam
no quarto – Lucas 8:56 – “E seus pais ficaram maravilhados; e ele lhes mandou
que a ninguém dissessem o que havia sucedido”.
O texto em português, inglês ou em grego não nos diz a verdadeira razão para esta
instrução de Yeshua. Porém, bastava que a menina aparecesse viva aos olhos dos
que estavam fora e que pouco antes a viram morta para que, aparentemente, não
fizesse sentido a instrução que Yeshua deu aos pais da menina para que não
contassem a ninguém o que ali se havia passado. Não terá sido a ressurreição da
menina que esteve na origem daquela instrução, porque essa tornou-se
imediatamente conhecida por todos quantos ali tinham ido para consolar os pais,
mas sim, acreditamos, que foi o facto de Yeshua se ter ali revelado como Mar-Yah
(YHWH) perante os olhos dos pais, da mesma maneira que Yeshua se revelou na
transfiguração no Monte perante alguns discípulos e estes puderam testemunhar a
Sua glória.
A importância deste testemunho é-nos depois confirmada por Tomé quando tem
estas palavras de reconhecimento perante O Messias Yeshua já ressuscitado: João
20:27-28 – “Depois disse a Tomé: Põe aqui o teu dedo, e vê as minhas mãos; e
chega a tua mão, e põe-na no meu lado; e não sejas incrédulo, mas crente. E
Tomé respondeu, e disse-lhe: Senhor meu, e Elohim meu!”. Estas palavras de
Tomé são-nos relatadas na versão em aramaico da seguinte forma: "Mari w'Elahi",
ou “meu Senhor e meu Elohim (El)”. Reconheçamos pois neste Yeshua O Elohim
Eterno na Sua forma de Homem. Precisamente na forma em que Elohim se podia
revelar ao homem, pois este não tem ainda condições para O poder ver em toda a
Sua glória e majestade. Mesmo a expressão visível dessa glória suprema não foi
dada ver aos discípulos de Yeshua no Monte, mas tão somente a glória do Unigénito
Filho de YHWH, YHWH na carne, quando Ele se transfigurou no monte perante eles.
Esta compreensão é imprescindível para que os crentes de hoje possam analisar
muitas das passagens bíblicas escritas, por exemplo, pelos apóstolos de Yeshua
que usaram tanto o hebraico como o aramaico, línguas comuns e próximas, ao
tempo de Yeshua. O grego só era usado por alguns eruditos e, mesmo assim, não
podiam nalgumas circunstâncias e palavras traduzir o verdadeiro sentido que elas
assumiam nas duas línguas semitas. Daí a importância de se consultarem os textos
originais (ou o que deles chegou até nós).
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Tomemos o caso do episódio que nos é relatado em Lucas 2:10-11 – “E o anjo lhes
disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será
para todo o povo: Pois, na cidade de David, vos nasceu hoje o Salvador, que é
Cristo, o Senhor”. Esta frase na qual nos aparece o título “Senhor” corresponde a
“Aquele que é O Messias, MarYah/YHWH”.
Continuemos com outros exemplos:
Actos 2:36 – “Saiba, pois com certeza toda a casa de Israel que a esse Yeshua, a
quem vós crucificastes, Elohim o fez Senhor e Cristo”. Esta expressão no grego:
“Senhor e Cristo”, corresponde no aramaico a MarYah/YHWH e Messias.
E, não podemos deixar de considerar as palavras eternas que encontramos em
várias passagens bíblicas que não nos deixam qualquer margem para dúvidas sobre
o verdadeiro significado dos títulos e da pessoa do Salvador Yeshua:
Apocalipse 1:11 - “Eu sou o Alfa e o Omega, o primeiro e o derradeiro”
Apocalipse 22:13 – “Eu sou o Alfa e o Omega, o princípio e o fim, o
primeiro e o derradeiro”
Isaías 44:6 – “Assim diz YHWH, Rei de Israel, e seu Redentor, YHWH dos
Exércitos: Eu sou o primeiro, e eu sou o último, e fora de mim não há
Elohim”; verso 8c – “Porventura há outro Elohim fora de mim? Não, não há
outra Rocha
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que eu conheça”.
1.Timóteo 6:15 – “…a seu tempo mostrará o bem-aventurado, e único
poderoso Senhor, Rei dos reis e Senhor dos senhores”
Apocalipse 19:16 – “E no manto e na sua coxa tem escrito este nome: Rei
dos reis, e Senhor dos senhores”
Todos estes atributos só podem ser identificados no Único Soberano eterno: YHWH!
Deste Senhor YHWH diz-nos o profeta em Jeremias 10:10a – “Mas YHWH Elohim é a
verdade; ele mesmo é o Elohim vivo e o Rei eterno”.
Há um só Elohim e fora Dele não há Salvador: Aquele que veio e que há-de vir para
reinar eternamente. Fora de YHWH não há Elohim.
Concluímos este breve estudo com a transcrição da passagem que está em
1.Timóteo 1:17 e que traduz, de forma grandiosa e eloquente, o sentimento e
ensinamento de Paulo acerca do Elohim Único: “Ao Rei dos séculos, imortal,
invisível, ao único Elohim sábio, seja honra e glória para todo o sempre. Amém”.
Digamos nós também: Ora vem Senhor Yeshua. Amém.
-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-.-
4 Não esqueçamos que O Mashiach Yeshua é em várias passagens chamado de “A Rocha”: e.g. Salmo
19:14; Habacuque 1:12. Ele que também foi chamado de pedra de tropeça e rocha de escândalo para
muitos.

Os Essênios e o Messias Divino


Os Essênios e o Messias Divino
Análise de 11Q13 dos Manuscritos do Mar Morto
Por Yosef Vial

Algumas pessoas têm a falsa impressão de que os judeus não conseguiram perceber que o Messias seria
D-us feito carne antes dEle ter de fato vindo. ISSO NÃO É VERDADE! Muitas pessoas perceberam que o
Messias seria Divino apenas através do Tanach. Os escritos dos Essênios, recuperados dentre os
Manuscritos do Mar Morto, tornam bem claro que eles esperavam um Messias que seria Divino muito antes
dEle nascer.
Tehilim/Salmos 110 é claramente uma profecia messiânica que diz que o Messias será um Cohen Gadol
(Sumo Sacerdote) como Malki-Tsedek (Melquisedeque). Estava lendo alguns dos Manuscritos do Mar Morto
e encontrei uma informação interessante.
O manuscrito 11Q13 fala do Messias como sendo o "Malki-Tsedek" de Tehilim/Salmos 110. Neste texto,
que foi escrito por volta de 100 anos antes da vinda do Messias Yeshua, o Nome de YHWH é substituído
por "Malki-Tsedek" em diversas citações bíblicas. Frequentemente em tais manuscritos, "Adonai" era um
eufemismo para o Tetragrama. Mas aparentemente esses essênios estavam usando "Malki-Tsedek" como
um eufemismo para o Tetragrama! No verso 8 deste tratado, é dito que Malki-Tsedek faria expiação pelos
filhos da luz. É dito também que "o Malki-Tsedek que viria" (no tempo deles) julgaria as nações. Há ainda
comentários sobre Ele dizendo que Tehilim/Salmo 7:7-8 se aplica a "Malki-Tsedek".
Só que Tehilim/Salmo 7:7-8 diz:
"Reúna-se ao redor de ti a assembléia dos povos, e por cima dela remonta-te ao alto. YHWH julga os
povos; julga-me, YHWH, de acordo com a minha justiça e conforme a integridade que há em mim."
Repare que essa parte dos Salmos se refere a "YHWH", o "Altíssimo" e "Elohim", portanto eles obviamente
esperavam que o Messias fosse YHWH feito carne! Há também uma porção que cita Yeshayahu/Isaías 52:7
e comenta a frase que diz "o Seu Elohim reina" e diz que se refere a "Malki-Tsedek que os livrará do poder
de Belial (Satan)." Portanto percebe-se que os Essênios do primeiro século antes do Messias esperavam
que o Messias fosse YHWH feito carne, muito antes da sua vinda!

A "QUASE" VITÓRIA PROTESTANTE SOBRE ROMA Por Frank M. Walker


A "QUASE" VITÓRIA PROTESTANTE SOBRE ROMA
Por Frank M. Walker

INTRODUÇÃO
"E você conhecerá a verdade e a verdade te libertará." (Yochanan /João 8:38)
"Meu povo é destruído por falta de conhecimento… Porque você esqueceu a Torah do Seu Elohim,
Eu também esquecerei os seus filhos." (Hoshea / Oséias 4:6)
"… aqueles que observam os mandamentos de Elohim e têm a fé de Yeshua." (Apocalipse 14:12)
Muitas vezes na Bíblia, vemos que em determinados momentos o povo de Israel tinha tudo para
alcançar uma grande vitória. Porém, por causa de uma desobediência, acabavam sofrendo grandes derrotas.
Infelizmente, a história se repete e muitos nem se dão conta. A Reforma Protestante quase resgatou toda a
Igreja Romana das trevas, se não fosse por uma `pequena' teimosia em desobedecer ao Eterno…
O PAPEL DO SHABBAT
Parece que a grande maioria dos cristãos não percebe a grade importância que o Shabbat de YHWH
teve na história da igreja. Por exemplo, qual foi o papel do Shabbat na Reforma Protestante? Os reformadores
pagaram um preço terrível por rejeitarem o Shabbat e por rejeitarem-no como um artigo de revolta contra a
Igreja Católica. Eles claramente rejeitaram o descanso do Shabbat das Escrituras. Eles alegaram seguir
somente a palavra escrita (que hoje nos chamamos de Bíblia) e rejeitar as tradições da Igreja (o domingo é
uma tradição da Igreja Romana que não tem uma palavra sequer de autoridade divina)
Martinho Lutero não era o voraz advogado da verdade que muitos supõe. Ele é altamente aclamado
por alegar que só seguia as Escrituras. Ele disse que tinha descartado TODA a tradição. Ele e os (ditos)
reformadores foram confrontados no final do Concílio de Trento pelo Arcebispo de Reggio. O Arcebispo em
questão disse que todas as alegações de Lutero sobre descartar a tradição permaneciam falsos uma vez que
eles mantiveram o domingo. Esta rejeição do Shabbat também era uma tradição instituída pela Igreja Católica.
Esta mudança do dia de adoração não é encontrada em lugar algum nas Escrituras.
A VERDADE SOBRE O SHABBAT É APRESENTADA, MAS REJEITADA POR LUTERO
É quase que desconhecido na literatura cristã o nome de Andreas Rudoph B. Carlstadt, o grande
apóstolo do Shabbat. Ele nasceu em Carlstadt, Bavaria, em 1480 e morreu em Basel, Suíça, no dia 25 de
dezembro de 1541, com 61 anos. Carlstadt era um amigo pessoal e colega de trabalho de Martinho Lutero
mas o opunha fortemente na questão do Shabbat. Carlstadt observava o Shabbat e ensinava a sua observância.
O curioso é que o próprio Lutero afirmava que Carlstadt era mais entendido do que ele em teologia (A
História de Fifield, livro de referência dez, página 315).
A rejeição ao Shabbat no Concílio de Trento aleijou de uma só vez o avanço da Reforma. Isto será
cobrado por Elohim no Dia do Julgamento, uma vez que se não fosse isto, Roma poderia ter descartado toda a
sua tradição pagã e a Igreja Católica tal qual a conhecemos hoje não seria uma igreja apóstata.
O IDEAL DA FÉ PROTESTANTE
Neste ponto, vamos fazer referência ao eminente Dr. Dowling. No livro dois, capítulo um, de
`História do Romanismo', ele diz "A Bíblia, e somente a Bíblia, é a religião dos Protestantes." E "… não
importa a um genuíno protestante o quão cedo na história uma doutrina se originou caso não seja encontrada
na Bíblia… " Portanto se uma doutrina é proposta para aceitação dele, ele pergunta "Isto se encontra na
palavra inspirada? Foi ensinado pelo Senhor Yeshua HaMashiach ou pelos Seus Apóstolos?" Não importava a
ele se havia sido encontrada nos empoeirados escritos de um visionário do terceiro ou quarto séculos ou se
havia emergido da imaginação fértil de um visionário moderno do século dezenove. Se não fosse encontrada
nas sagradas Escrituras não era uma alegação válida a ser recebida como artigo em seu credo religioso.
Aquele que recebe uma única doutrina sequer, meramente pela autoridade da tradição, ao fazer isto deixa de
ser Protestante e cruza a linha que separa o Protestantismo do Papado e tira qualquer razão pela qual ele não
possa receber todas as doutrinas e cerimônias antigas do Romanismo.
LUTERO E CARLSTADT
Mais uma vez, o historiador italiano Gavassi diz "Uma enchente pagã fluiu dentro da igreja
carregando consigo costumes, práticas, e ídolos" (Palestras de Gavazzi, página 290)
Para citar outra autoridade, o Dr. White, Bispo de Ely "A observância do Shabbat estava sendo
reavivada na época de Lutero por Carlstadt" (Tratado do Shabbat, página 8. E do livro A Vida de Lutero, de
Sears, página 402: "Carlstadt acreditava na autoridade divina que havia no Shabbat do Antigo Testamento."
De fato Lutero disse (em seu livro `Contra os Profetas Celestiais'): "Realmente, se Carlstadt
escrevesse mais sobre o Shabbat, o domingo teria que dar lugar, e o Shabbat – isto é, o sábado – deveria ser
guardado."
Carlstadt disse: "A respeito das cerimônias da Igreja, todas aquelas que não tem base na Bíblia
devem ser rejeitadas."
Lutero já disse o contrário "Tudo aquilo que não é contra a Escritura é a favor dela."
"De jeito nenhum" disse Carlstadt. "Nós estamos sujeitos à Bíblia, e ninguém pode decidir com base
nos desejos do próprio coração" (A Vida de Lutero, de Sears, páginas 401 e 402)
"Não se pode negar que em muitos aspectos Carlstadt estava mais adiantado que Lutero, e sem
dúvida alguma a Reforma deve a ele muita coisa boa pela qual ele não recebe crédito" (A Enciclopédia de
McClintok e Strong, volume 2, página 123). As referências do próximo parágrafo foram extraídas do livro
História do Shabbat, de Andrews. Veja a terceira edição, de 1887:
"Do ensinamento Católico (Romano) de justificação por obras de penitência, etc., Lutero foi ao
extremo oposto da justificação sem obras. Esta idéia o fez negar que a Epístola de Tiago fosse inspirada, pois
Tiago disse "A fé, sem obras, é morta, estando sozinha." Esta atitude é similar à que fez com que Lutero
descartasse o verdadeiro Shabbat."
Leia o que Draper diz: "Próximo ao final da vida de Lutero, parecia que a única perspectiva para o
poder do papado era a ruína total. Porém atualmente, em 1930, de trezentos milhões de cristãos, mais da
metade jura fidelidade à Roma… Quase que por mágica a Reforma parou de avançar. Roma não só conseguiu
pôr em cheque a sua proliferação como também reobteve uma boa porção daquilo que havia perdido"
(Desenvolvimento Intelectual, volume 2, página 216)
PROTESTANTISMO PERTO DA VITÓRIA MAS DERROTADO POR ROMA, POR QUE?
Mas o que causou esta grande derrota para o Protestantismo. Se analisarmos o Concílio de Trento
(realizado no noroeste da Itália, e que durou de 1545 a 1563 DC). Podemos ver o que disse outro escritor
famoso, G.E. Fifield, DD, em seu tratado incomparável "A Origem do Domingo como uma Festa Cristã (?)"
(Publicada pela Sociedade Americana do Tratado Sabatista). Para citar o Dr. Fifield: "No Concílio de Trento,
convocado pela Igreja Romana para lidar com as questões levantadas pela Reforma, ficou primeiramente
aparente a possibilidade de que o Concílio seria a favor das doutrinas reformistas ao invés de contra às
mesmas, tão profunda foi a impressão causada até tal ponto pelos ensinamentos de Lutero e de outros
reformadores."
O representante do Papa chegou a escrever a ele dizendo que havia uma "forte tendência a deixar a
tradição de lado, e tornar as Escrituras o único padrão de apelo." A questão foi debatida diariamente, e ficou
aguardando o seu desenrolar. Finalmente, o Arcebispo de Reggio virou o Concílio contra a Reforma através
do seguinte argumento: "Os Protestantes alegam se embasarem apenas na palavra escrita; eles professam ter
como padrão de fé apenas as Escrituras. Eles justificam sua revolta com a petição de que a Igreja se tornou
apóstata da palavra escrita e segue tradições. Só que a alegação Protestante de que eles se baseiam apenas na
palavra escrita não é verdadeira."
POR QUE A ALEGAÇÃO DE LUTERO NÃO ERA VERDADEIRA?
O Arcebispo continuou: "A profissão deles de se aterem às Escrituras somente como base de fé é
falsa. A prova: A palavra escrita determina de forma explícita a observância do Shabbat. Eles não observam o
Shabbat, mas o rejeitam. Se eles realmente se ativessem somente às Escrituras como padrão, eles estariam
observando o Shabbat conforme é determinado ao longo das Escrituras. Porém eles não só rejeitam a
observância do Shabbat como determinado pela palavra escrita, mas também adotaram, e praticam, a
observância do domingo, para o qual eles têm apenas a tradição da Igreja (Católica)."
O Arcebispo disse ainda: "Consequentemente, a alegação de que as Escrituras sozinhas são o padrão
é falha e a doutrina de que `As Escrituras e a tradição são essenciais' é estabelecida de forma plena, sendo os
juízes disto os próprios Protestantes." Veja As Procedências do Concílio de Trento, confissão de Augsburg e o
artigo na Enciclopédia Britannica `Trento, Concílio de'. Com este argumento do Arcebisto de Reggio, o lado
que defendia ter somente as Escrituras se rendeu, e o Concílio de uma só vez e de forma UNÂNIME
condenou o Protestantismo e a Reforma inteira. E prossegui emitindo decretos visando deter o seu progresso.
OS RESULTADOS DA REFORMA
E quais foram os resultados da Reforma? Vamos ouvir o que Myers tem a dizer: "O resultado da
revolta, a grosso modo, foi a separação da Igreja Católica Romana das nações do Norte, isto é, da parte norte
da Alemanha, parte da Suíça e da Holanda, e da Dinamarca, Noruega, Suécia, Inglaterra e Escócia. As nações
latinas, Itália, Franca e Espanha, além da Irlanda céltica, permaneceram aderidas à velha Igrejas." Os
resultados espirituais da revolta de acordo com o mesmo autor: "De um ponto de vista espiritual ou religioso,
metade da Cristandade Ocidental foi perdida pela Igreja Católica"
Disto vemos que a Igreja Romana, atacada pelos Reformadores, quase sofreu sua derrota total. Mas
se recuperou! Os reformadores haviam dado um golpe mortal no Papado. Infelizmente, os próprios
reformadores cicatrizaram esta ferida ao ignorarem a Palavra do Eterno e se aterem ao domingo, o Dia de
Roma, e a outra tradições papais. Eles rejeitaram o Shabbat das Escrituras
--Compilado de um tratado de Raymond Clark, DD
Conclusão: "Saia dela, meu povo… " – Apocalipse 18:4-8
Neste últimos dias, o Eterno tem dado o solene aviso de nos livrarmos das tradições que grande parte
dos primeiros líderes protestantes carregaram da Igreja Católica Romana. A tentativa de mudar o mandamento
do Shabbat (Êxodo 20:8-11) é apenas parte da lista. A tradição é adorar em vão. Vide Marcos 7:6-13. A
obediência é crucial em nosso relacionamento com o Eterno.

A CONSPIRAÇÃO DE INÁCIO: A ORIGEM DO CRISTIANISMO Por James S. Trimm


A CONSPIRAÇÃO DE INÁCIO: A ORIGEM DO CRISTIANISMO
Por James S. Trimm

Muitos se enganam em pensar que Constantino foi o principal responsável pela corrupção e gentilização do
Cristianismo. Apesar de Constantino ter certamente acrescentado e consolidado a apostasia do
Cristianismo primitivo, ele não foi o primeiro. Foi na realidade Inácio de Antioquia que se rebelou contra o
Concílio de Jerusalém, usurpou sua autoridade, segregou-se do Judaismo, declarou que a Torá havia sido
abolida, substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração no domingo e fundou uma nova religião nãojudaica,
a qual ele chamou de "Cristianismo."
O ALERTA DE PAULO ACERCA DOS BISPOS
Paulo disse aos efésios em sua última visita a eles:
“Cuidai pois de suas almas e de todo o rebanho sobre o qual a Ruach HaKodesh vos constituiu
supervisores, para apascentardes a Kehilá de Elohim, que Ele adquiriu com seu próprio sangue. Eu sei que
depois da minha partida entrarão no meio de vós lobos cruéis que não terão pena do rebanho, e que dentre
vós mesmos se levantarão homens, falando coisas perversas para desviar os talmidim, para que os sigam.”
(Atos 20:28-30)
Paulo parece indicar que após sua morte, líderes começariam a se levantar dentre os supervisores [bispos]
em seu lugar, e levariam pessoas a os seguirem e a se afastarem da Torá. Na realidade, Paulo morreu em
66 DC e o primeiro supervisor (bispo) de Antioquia a tomar o cargo após a sua morte foi Inácio, em 98 DC.
Inácio cumpriu com precisão as palavras de Paulo. Depois de tomar o cargo de bispo sobre Antioquia,
Inácio enviou uma série de epístolas a outras congregações. Suas cartas aos efésios, magnésios, trálios,
romanos, filadelfenos, e esmirneus, bem como sua carta pessoal a Policarpo, todas sobrevivem até hoje.
HEGÉSIPO RECONTA A APOSTASIA
O historiador e comentador nazareno antigo Hegésipo (cerca de 180DC) escreve acerca do tempo
imediatamente após a morte de Shimon (Simão), o qual havia sucedido a Ya'akov HaTsadik (Tiago, o Justo)
como Nassi (“Presidente”) do Sanhedrin Nazareno, e que morreu em 98 DC:
"Até aquele período (98 DC), a Assembléia havia permanecido como uma virgem pura e
incorrompida: pois, se havia quaisquer pessoas dispostas a alterar a regra completa da
proclamação da salvação, elas ainda vagavam em um lugar obscuro oculto ou outro. Mas, quando o
bando sagrado de Emissários havia de várias formas findado suas vidas, e a geração dos homens
havia sido confiado ouvir à Sabedoria inspirada com seus próprios ouvidos passou, então a
confederação do erro da iniquidade tomou ascenção através da infidelidade dos falsos mestres que,
vendo que nenhum dos emissários ainda sobrevivia, levantaram suas cabeças para se opor à
proclamação da verdade, proclamando algo falsamente chamado de conhecimento." (Hegésipo, o
Nazareno; c. 98 DC; citado por Eusébio em Hist. Ecl. 3:32)
Hegésipo indica que a apostasia começou no mesmo ano que Inácio se tornou bispo de Antioquia!
INÁCIO SEPARA-SE DO CONCÍLIO DE JERUSALÉM
Até o tempo de Inácio, qualquer disputa que surgisse em Antioquia por fim era levada ao Concílio de
Jerusalém (tal como em Atos 14:26-15:2). Inácio usurpou a autoridade do Concílio de Jerusalém,
declarando a si mesmo, o bispo local, como sendo a autoridade final sobre a assembléia que o havia
feito bispo, e semelhantemente declarando isto ser verdade acerca de todos os outros bispos e suas
assembléias locais. Inácio escreve:
"...sujeitando-se ao seu bispo...
...andem juntos conforme a vontade de D-us.
Jesus... é enviado pela vontade do Pai;
Assim como os bispos... são [enviados] pela vontade de Jesus Cristo."]
(Carta de Inácio aos Ef. 1:9,11)
"...seu bispo... penso que felizes são vocês que se unem a ele,
assim como a igreja o é a Jesus Cristo e Jesus Cristo o é ao Pai...
Vamos portanto cuidar para que não nos coloquemos contra o bispo,
para que nos sujeitemos a D-us. Devemos olhar para o bispo tal como
olharíamos para o próprio S-nhor."
(Carta de Inácio aos Ef. 2:1-4)
"...obedeça ao seu bispo..."
(Carta de Inácio aos Mag. 1:7)
"Seu bispo está presidindo no lugar de D-us...
...unam-se ao seu bispo..."
(Carta de Inácio aos Mag. 2:5,7)
"...aquele...que faz qualquer coisa sem o bispo...
não é puro em sua consciência..."
(Carta de Inácio aos Tral. 2:5)
"...Não faça nada sem o bispo."
(Carta de Inácio aos Fil. 2:14)
"Cuidem para que vocês sigam o seu bispo,
Assim como Jesus Cristo ao Pai..."
(Carta de Inácio aos Esm. 3:1)
Ao exaltar o poder do ofício do bispo (supervisor) e exigir a absoluta autoridade do bispo sobre a
assembléia, Inácio estava na realidade fazendo uma jogada para obter o poder, tomando a autoridade
absoluta sobre a assembléia de Antioquia e encorajando outros supervisores não-judeus a fazerem o
mesmo.
INÁCIO DECLARA QUE A TORÁ FOI ABOLIDA
Além disso, Inácio afastou os homens da Torá e declarou que a Torá havia sido abolida, não
somente em Antioquia, mas em todas as assembléias de não-judeus para as quais escreveu:
"Não sejam enganados por doutrinas estranhas;
nem por fábulas antigas sem valor.
Pois se continuarmos a viver conforme a Lei Judaica,
estamos confessando que não recebemos a graça..."
(Carta de Inácio aos Mag. 3:1)
"Mas se alguém pregar a Lei Judaica a vocês, não lhe dêem ouvidos..."
(Carta de Inácio aos Fil. 2:6)
INÁCIO SUBSTITUI O SHABAT PELA ADORAÇÃO DOMINICAL
Foi Inácio quem primeiro substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical, escrevendo:
"...não mais observem os Shabatot, mas observem o dia do Senhor, no qual também a nossa vida floresce
nEle, através da Sua morte..." (Carta de Inácio aos Mag. 3:3)
INÁCIO DÁ UM NOME À SUA NOVA RELIGIÃO
Tendo usurpado a autoridade de Jerusalém, declarado a Torá abolida, e substituído o Shabat pelo domingo,
Inácio criou uma nova religião. Inácio então cunha um novo termo, nunca antes utilizado, para essa nova
religião que ele chama de "Cristianismo", a qual ele mesmo deixa claro que é distinta do Judaismo. Ele
escreve:
"vamos portanto aprender a viver conforme as regras do Cristianismo, pois quem quer que seja chamado
por qualquer outro nome além desse, esse não é de D-us...
"É absurdo nomear Jesus Cristo e Judaizar. Pois a religião cristã não abraçou a judaica. Mas a judaica
[abraçou] a cristã..."
(Carta de Inácio aos Mag. 3:8,11)
CONCLUSÃO
Ao final do primeiro século, Inácio de Antioquia havia cumprido o alerta de Paulo. Ele abandonou o
Judaismo e fundou uma nova religião a qual chamou de "Cristianismo." Uma religião que rejeitou a Torá, e
substituiu o Shabat do sétimo dia pela adoração dominical